top of page

v o z e s

O Vozes se dispõe a fazer muito com pouco – pouco figurino, pouco cenário e poucos artifícios , exigindo o máximo do texto e do ator. Originou-se em uma oficina do Departamento de Teatro da Universidade de São Paulo com Jean-Luc Palliès, diretor francês convidado, criador da Versão Púlpito. Trata-se de uma forma privilegiada para fazer escutar o texto da peça, numa organização quase orquestral em que o ator fica atrás de um púlpito como o músico. A experiência implica uma disciplina do ator/dizedor, que se propõe a um “natural estudado”. Um natural no qual, como na arte barroca, o gesto é dissociado da palavra. "O gesto desenha, a voz colore *.

​​A Versão Púlpito pode ou não ser um passo em direção à versão cênica. Betty Milan partiu dela para conceber uma peça, A Vida é um teatro, que deve ser sempre  montada com o púlpito.  Escreveu e dirigiu os atores reescrevendo o seu texto até  ajustar o mais possível a forma e o conteúdo. Ou seja, pôs-se à escuta dos atores para chegar ao texto definitivo da peça, cuja meta também é mostrar que o drama está nas palavras. A Vida é um Teatro faz parte de um teatro de inspiração brechtiana que recusa o ilusionismo e  abre mão da mimeses. Um teatro sem dialogismo, que cria a estranheza e produz o distanciamento necessário à reflexão.  ​

BETTY MILAN​

Dramaturga e Diretora

MIGUEL PRATA

​Consulente

BARBARA RIETHE

​A Voz, ​o inconsciente

FÁBIO CARRILHO

Consultor Músico.

bottom of page